Oh tranças, de que Amor prisões me tece,
Oh mãos de neve, que regeis meu fado!
Oh tesouro ! oh mistério ! oh par sagrado,
Onde o menino alígero adormece !
Oh ledos olhos, cuja luz parece
Tênue raio do sol! Oh gesto amado,
De rosas e açucenas semeado.
Por quem morrera esta alma, se podesse!
Oh lábios, cujo riso a paz me tira,
E por cujos dulcíssimos favores
Talvez o próprio Júpiter suspira !
Oh perfeições! oh dons encantadores !
De quem sois?... Sois de Vênus? — É mentira;
Sois de Marília, sois de meus amores.
~ Bocage ~
2 comentários:
Querida Claudia, a poesia do poeta da minha cidade adoptiva, Setúbal, em chamamento de amor... Que maravilha de sentir, querida, na sintonia dos nossos pensamentos.
Beijo, Claudia.
Carlos
Boa noite, caro poeta! Meu nome é Samuel, moro na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Seu blog é ótimo, principalmente porque fala de poesia, o que eu mais aprecio! Gostaria de lhe fazer o convite de visitar meu blog poético em www.poemasdosamuel.blogspot.com
Vote na enquete e deixe seu comentário. Sua presença é muito importante!
samuelpoeta@hotmail.com
Postar um comentário