27 de fev. de 2010

Onda de sol, verso de ouro,
perífrase vã. Extasiar-me,
antes, por esta fusão,
mistura de brilhos. Ou, ainda
mais íntima, a consciência
extensa como o céu, o corpo de tudo,
semelhança absoluta. Respirar
na quebra da onda.
Na água, uma braçada lenta
até ao limite de mim.

Fiama Hasse Pais Brandão, in "Três Rostos - Ecos"

Nenhum comentário: