“Quero ficar só. Gosto muito das pessoas,
mas às vezes tenho essa necessidade voraz de me libertar de todos.
Enriqueço na solidão: fico inteligente, graciosa,
e não esta fria ressentida que me olha do fundo do espelho.
Ouço duzentos e noventa e nove vezes o mesmo disco, lembro poesias, dou piruetas,
sonho, invento, abro todos os portões, e quando vejo a alegria está instalada em mim.”
(temos muito em comum Lygia Fagundes Telles)
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